segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festival de Mulheres Mc's no Manos e Minas!!!

Têm atividades que são mais do que prazerosas, mas a continuidade de uma luta por visibilidade valeu Odun, valeu Jack...Valeu a todas as participantes...E a luta continua...continua....

domingo, 19 de junho de 2011

Lucrécia Paco - atriz moçambicana novamente ao Brasil...Não percam..

A primeira vez que soube do trabalho de Lucrécia Paco, foi em 2009, no evento Antídoto do Itaú Cultural em parceria com o Afroreggae ou vice-versa...mas fiquei bem impactada com a sua atuação, com o tema escolhido... Acho uma boa oportunidade para todas as mulheres negras que residem em SP de ter contato com este excelente trabalho... Além dessa apresentação divulgada acima, haverá mais atividades com uma parceria entre Lucrécia Paco e Capulanas Cia de Arte Negra. Aguardem mais informações...


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Lucrécia Paco, “Mulher Asfalto”


Uma das mais internacionais actrizes moçambicanas

Lucrécia Paco é uma das mais afamadas actrizes moçambicanas, destacando-se não só internamente, mas também ao nível internacional. Anualmente tem sido convidada para apresentar os seus trabalhos pelo mundo inteiro, com destaque para a Europa, particularmente na Alemanha, onde ano após ano tem apresentado peças teatrais.



“Poder singrar fora de Moçambique não é apenas prestigiante para mim, mas também para o meu país”, comentou Lucrécia Paco quando instada a falar da sua carreira, para depois acrescentar que os patamares que tem atingido no teatro “são a confirmação da realização de um sonho de infância: ser actriz profissional”.



“Mulher Asfalto” é a última peça teatral de Lucrécia Paco, em jeito de monólogo, que está a fazer muito furor entre os moçambicanos, pois a sua temática está relacionada com a protecção da mulher. Com “Mulher Asfalto”, Lucrécia Paco faz abordagem sobre o tema da prostituição no país, e no mundo, sendo que, na peça, ela, a prostituta rompe o silêncio e faz o uso da palavra. Palavra essa prostituída, da sombra, da esquina, do passeio, da rua, enfim, é uma luta que a prostituta empreende para existir como ser humano numa altura em que a sua carne prostituta é vendida, violada, comercializada.



“Há uma necessidade de consciencialização da sociedade para que valorize a mulher e a arte tem esta função de sensibilizar, visto que, a partir do momento em que não me conformo com certos males da sociedade, recorro à arte como uma arma para não ficar indiferente ao que acontece”, disse Lucrécia Paco.



Lucrécia e o autor do texto, Alain-Kamal Martial, estavam em Madagáscar, em 2005, quando assistiram, impotentes, a uma prostituta ser brutalmente espancada por um polícia nas ruas da capital, Antananarivo. “A mulher caía no chão e levantava-se. Caía de novo e mais uma vez levantava-se. Caía e levantava-se sem deixar de falar”, explicou a actriz mais internacional de moçambique sobre a origem do texto da peça “Mulher Asfalto”.

Fonte: http://mulher.sapo.mz/carreira-vida/carreira/lucrecia-paco-mulher-asfalto-8405-0.html

Refletindo....sobre amizade....

A Lista


Oswaldo Montenegro

Composição : Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você já não encontra mais...



Faça uma lista dos sonhos que tinha

Quantos você desistiu de sonhar!

Quantos amores jurados pra sempre

Quantos você conseguiu preservar...



Onde você ainda se reconhece

Na foto passada ou no espelho de agora?

Hoje é do jeito que achou que seria

Quantos amigos você jogou fora?



Quantos mistérios que você sondava

Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos que você guardava

Hoje são bobos ninguém quer saber?



Quantas mentiras você condenava?

Quantas você teve que cometer?

Quantos defeitos sanados com o tempo

Eram o melhor que havia em você?



Quantas canções que você não cantava

Hoje assobia pra sobreviver?

Quantas pessoas que você amava

Hoje acredita que amam você?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Edicões Toró convida para o encontro "Alicerces da Voz, Cadências do Verbo: Escritoras de Brasil, América Latina e Áfricas"



Edicões Toró convida para o encontro "Alicerces da Voz, Cadências do Verbo: Escritoras de Brasil, América Latina e Áfricas"

Debates, sambas, recitais e cenas - Na Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima: Rua Henrique Schaumann, 777 – Pinheiros, São Paulo/SP

Em 03, 04, 10 e 11 de junho, sempre às 19hs - Conferir mais detalhes e cartaz do encontro no www.edicoestoro.net

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Quais teias algumas escritoras e poetas negras brasileiras, africanas ou latino-americanas vão preparando nas beiradas dos espelhos oficiais? Que apetites abrem em nossas leituras? Como salgam as páginas brancas?

Como afinam suas urgências, suas ancestralidades? Como mergulham nos temas, afiam seus estilos e bailam a expressão nas contradições da veia, do espelho, do cotidiano e das lutas necessárias e imperfeitas?

Se a literatura é uma casa do pensamento, por quais quintais do pulso, da pele e do coração passa a sua alma?

Aqui o convite pra desfrutar o sabor das mesas de debate. E das sobremesas também, com as cenas e cantorias, a versação e a dança engenhadas por mulheres arteiras e matuteiras que vivem e recriam estas perguntas.

Tudo começando com a homenagem necessária à oralidade, ao corpo que canta e aquece comunidades com melodia e ritmo, representado no encontro pelas mulheres do samba.

Positividade

Allan da Rosa - Edições Toró - www.edicoestoro.net

 

*Sexta-feira 03/06, às 19hs - Voz, Fonte da Letra - Mulheres & Samba:

Raquel Trindade (Pintora, coreógrafa, escritora)

Maria Helena (Embaixatriz do Samba de SP, Presença Histórica na Rosas de Ouro),

Claudia Adão (Porta-bandeira da Flor de Vila Dalila)

Apresentação: Adriana Moreira canta "Elizeth, Clara e Elza"

 

*Sábado 04/06, ás 19hs: África e Américas Negras

Ana Paula Tavares (Poeta de Angola) por Cristiane Santana (Professora e Pesquisadora de Literaturas Africanas)

Paulina Chiziane (Romancista de Moçambique) por Ianá Souza (Pesquisadora de Literaturas Africanas)

Marise Condé (Romancista de Guadalupe) por Luana Antunes (Professora e Pesquisadora de Literaturas Africanas)

Apresentação: "Me gritarón negra", com Danielle Almeida e Luciane Ramos cantando e dançando letras de mulheres negras sul-americanas.

 

*Sexta-feira 10/06, às 19hs: Latino-América

Laura Esquivel (Romancista do México), por Sonia Bischain (Jornalista, romancista e poeta do Coletivo Sarau da Brasa)

Gioconda Belli (Poeta e romancista da Nicarágua), por Carolina Teixeira (Artista plástica e poeta)––

Rigoberta Menchú (contista e líder indígena da Guatemala), por Lucía Tennina (Professora de Literatura na Universidad de Buenos Aires, pesquisadora da literatura periférica de SP)

Apresentação: "Agua de Lluvia", com Amandy González (poeta, atriz e dramaturga paraguaia)

 

*Sábado 11-06, às 19hs – Negras Brasileiras Contemporâneas:

Conceição Evaristo (Poeta e romancista) , por Evani Tavares (Atriz, Pesquisadora de Teato Negro e Escritora)

Maria Tereza (Poeta e Atriz), por Renata Felinto (Artista Plástica, Educadora e Pesquisadora)

Cidinha da Silva (Contista e Cronista), por Flávia Rios (Socióloga e Professora)

Apresentação: "Quando as palavras sopram os olhos... Respiro!" (baseado em textos da escritora cubana Tereza Cárdenas), com a Capulanas Cia de Arte Negra.

 

Concepção, curadoria e mediações: Allan da Rosa