domingo, 28 de agosto de 2011

Península Grajaú, hoje esta em festa!! Pagode da 27 completa 6 anos e Coletivo Imargem promove o Mutirão Cultural! Vamos chegar!

Hoje dia 28 de agosto de 2011, é um dia para ficar registrado na história do Grajaú. Como nessa imagem, os moradores tem caminhado cada vez mais com passos firmes...Parabéns, Pagode da 27 por mais um ano de atividades e de melhorias na vida cultural e social da nossa região. Vida longa ao Projeto! Quem quiser chegar, a festa começa a partir das 14h. Rua Manoel Guilherme dos Reis, s/n.Grajaú. Zona Sul.


E hoje também....
NO PARQUE DOS LAGOS: Mutirão Cultural Imargem no parque linear


Neste domingo, 28, à beira da represa Billings tem muita atividade cultural pra comunidade do Parque Residencial dos Lagos, no Grajaú, Zona Sul de São Paulo.


Organizado pelo Coletivo Imargem, o Multirão Cultural começa às 9h e vai até as 17h
Vamos iniciar logo pela manhã que é para aproveitar o dia…

Confira a programação:

9h No Local da Pista de Skate do Lago Azul – Multirão de Limpeza e Intervenção Artistica com o Lixo recolhido;

10h às 11h30 - Projeto Café com Bolachas – Dj Ferruge;

11h30 – 12hs - Pausa para Alimentação Saudavel e troca de Dj’s, Dj Rose – Xemalami assume as pickup’s;

12h – Arte in Rima ;

12h30 – Rastabelecido em Eu;

13h30 – Discotecagem e Roda de Break;

14h00 – Xemalami;

14h30 – Pirata MC & DJ Itamar;

15h30 – Microfone Aberto e Free Style

16h – Teatro do Grupo Identidade Oculta e Cortejo até o “Sarau Nosso” no CEU Navegantes – Cantinho do Céu

17h – “Sarau Nosso” no CEU Navegantes – Cantinho do Céu.

Local: Rua Cisne Azul, sem número – Parque Residencial dos Lagos

Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia

Ganhe um brinde:


O Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia pertence à agenda de trabalho articulada entre a FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas e a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres a partir do Memorando de Entendimento assinado em agosto de 2010. A primeira atividade é a criação de um curso para a formação de jornalistas e estudantes de Jornalismo na temática de gênero, raça e etnia nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A publicação é uma ferramenta do plano pedagógico do curso de formação de jornalistas na temática de gênero, raça e etnia. Tem o propósito de auxiliar jornalistas (que desempenham as funções de produção, reportagem, redação, edição e direção de redação) e estudantes de Jornalismo na tarefa de cobrir os temas com recorte de gênero, raça e etnia no dia a dia da imprensa.

A reprodução do guia é autorizada, desde que seja mencionada a fonte.

Faça aqui o download do “Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia”

Amanhã começa em SP, o Curso de Gênero,Raça e Etnia para jornalistas...Leia um artigo falando sobre essas temáticas!



Jornalismo, Gênero e Igualdade Racial

Imprensa Negra


A luta pela inserção da temática negra na agenda da imprensa brasileira vem desde o século XIX através da atuação da imprensa negra (tais como os jornais “O Homem de Cor”, “O Menelik”, “O Clarim da Alvorada”, “A Tribuna Negra”, dentre outros). E pode ser dividida em várias etapas conforme seu período histórico.
O Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas utiliza como referência nesta breve retrospectiva a produção da imprensa negra de ativistas negros e negras no campo da mídia a partir da década de 1970, período de reorganização do movimento negro e da participação deste no processo de redemocratização do país.
As décadas de 1980 e 1990, por exemplo, foram etapas de intensa movimentação social do segmento negro brasileiro, incluindo a movimentação das mulheres negras, onde a estratégia política teve como foco o combate ao mito da democracia racial.

As duas décadas também marcaram a fase de profissionalização dos jornalistas negros/as e do início da busca por qualificação acadêmica nos cursos de mestrado e doutorado. Nos anos 1980, em especial, destacamos a produção do jornal “Maioria Falante”. No início da década de 1990, surgiram as primeiras mídias negras na internet com a “Revista Afirma On Line”, o Jornal “Ìrohìn” e a “Agência de Notícias Afropress”.
Também nesta década surgiram as revistas “Black People”, “Azzeviche” e “A Cor do Ébano”. Em 1996, foi publicada a primeira edição da “Raça Brasil”, revista veiculada pela editora Símbolo.

Advocacy – Mulheres Negras

Na década de 1990 as mulheres negras começaram a se destacar nas estratégias para inserção da temática negra na mídia. Chamamos a atenção para a ONG Geledés – Instituto da Mulher Negra, que utilizou como estratégia de comunicação a inserção da mulher negra e do homem negro na mídia e, entre outras ações, formulou uma agenda de intervenções sobre a questão das mulheres negras, além de criar um curso de capacitação de mulheres negras para relacionamento com a mídia.

Em 1994, através do programa SOS Racismo, o Geledés enviou uma notificação judicial à TV Globo por ter considerada ofensiva a caracterização de um personagem em condição de submissão – um jardineiro negro protagonizado pelo ator Alexandre Moreno – insultado pejorativamente pelo patrão branco, interpretado por Tarcísio Meira. Após a denúncia, a TV Globo foi obrigada a apresentar desculpas formais.

Alguns anos depois (1988), depois de realizar o Seminário Nacional de Mulheres e Comunicação e o Seminário Nacional de Mulheres Negras e Advocacy, o Geledés ofereceu o Curso de Capacitação em Comunicação e Advocay e Novas Tecnologias para Mulheres Negras para capacitar lideranças do movimento de mulheres negras.

Embora as populações negra e indígena tenham um histórico comum de discriminação e exclusão etnicorraciais na mídia, destacamos a luta pela inserção da temática negra por entendermos que o movimento negro, por razões históricas, e durante um longo período, foi sozinho o principal ator social na denúncia da exclusão racial e das desigualdades raciais no Brasil e, por conta disso, exibe maior acúmulo em algumas ações estratégicas para a promoção de mudanças.

Outra organização negra que também realizou ações contra a veiculação de estereótipos na mídia foi a Casa de Cultura da Mulher Negra. Em 2006, a ONG localizada em Santos (SP) liderou protestos contra a minissérie JK – sobre a trajetória do presidente Juscelino Kubistchek, por veicular imagens qualificadas por estupro e humilhação de mulheres negras e cujas personagens eram interpretadas pelas atrizes Roberta Rodrigues e Ana Carbatti.

Mulheres Negras e a Conferência de Beijing

Em 1995, a participação e mobilização das mulheres negras no campo das articulações nacionais e internacionais ganharam notável destaque durante a IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Mulher, também conhecida como Conferência de Beijing, ocorrida na China. Além disso, Beijing representou uma etapa importante no processo de articulação das mulheres indígenas.


Marcha Zumbi dos Palmares

Também em 1995 ocorreu a histórica Marcha Zumbi dos Palmares, em homenagem aos 300 anos da sua morte. A Marcha reuniu cerca de 30 mil pessoas em Brasília. Na ocasião, os organizadores e organizadoras entregaram um documento ao então presidente Fernando Henrique Cardoso. No mesmo dia, o presidente assinou um decreto criando o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), responsável pela futura implementação de programas específicos para a correção das desigualdades que afetam a população negra no país.

Conferência de Durban
Em 2001, as mulheres negras consolidaram seu protagonismo na Conferência Mundial contra o Racismo e a Discriminação Racial, organizada pelas Nações Unidas, na cidade de Durban, África do Sul. Tomando como exemplo o movimento negro e o movimento de mulheres negras no Brasil, a Conferência de Durban operou uma mobilização significativa. Esses dois segmentos negros foram agentes coletivos de uma ação discursiva na esfera pública.
O processo preparatório de Durban, os debates e articulações durante o encontro contribuíram para o fortalecimento das alianças entre o movimento negro e o movimento indígena. A mídia indígena, por sua vez, motivada pelo aumento – ainda que irregular – da participação indígena na Internet, passou a fazer uso das novas tecnologias de informação e comunicação, sobretudo as digitais, como meio para divulgar suas demandas, embora haja registros sobre a atuação da imprensa indígena muito antes desses processos.
Durban estabeleceu um novo marco internacional no combate ao racismo na mídia. O documento final reconheceu que os meios de comunicação devem representar a diversidade de uma sociedade multicultural e desempenhar um papel na luta contra o racismo. Também solicitou aos Estados membros que incentivassem os meios de comunicação a evitarem estereótipos baseados no racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. Entre outras ações na comunicação e mídia, o documento final instou os Estados, e incentivou o setor privado, a adotarem um código de conduta ética voluntário, políticas e práticas que visem a:

(a) Combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata;

(b) Promover a representação justa, equilibrada e eqüitativa da diversidade de suas sociedades, bem como assegurar que esta diversidade seja refletida entre sua equipe de pessoal;

(c) Combater a proliferação de idéias de superioridade racial, justificação de ódio racial e de qualquer tipo de discriminação;

(d) Promover o respeito, a tolerância e o entendimento entre todos os indivíduos, povos, nações e civilizações através, por exemplo, da assistência em campanhas de sensibilização da opinião pública;

(e) Evitar todo tipo de estereótipos e, particularmente, o da promoção de imagens falsas dos migrantes, incluindo trabalhadores/as migrantes e refugiados/as com o intuito de prevenir a difusão de sentimentos de xenofobia entre o público e para incentivar o retrato objetivo e equilibrado de pessoas, dos eventos e da história.



Fórum Social Mundial

Foi, portanto, no contexto da efervescência de debates e acontecimentos estimulados antes, durante e depois da Conferência de Durban e, ainda das discussões formuladas no Fórum Social Mundial (2000), que se iniciou uma nova modalidade de atuação dos jornalistas negros e das jornalistas negras na luta pela inserção da questão negra na mídia: a formação de grupos ligados a sindicatos da categoria com foco no combate ao racismo.
Esses grupos – formados pelo Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros, vinculado ao sindicato dos jornalistas de Rio Grande do Sul, e pelas Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial, vinculadas aos sindicatos de São Paulo, Alagoas, Paraíba, Bahia, Distrito Federal e do município do Rio de Janeiro –, passaram a executar várias ações que vão desde palestras, seminários, livros e publicações sobre o negro no jornalismo até o apoio à produção de um documentário sobre a mulher negra.
Igualdade Racial nos Congressos de Jornalistas

Com forte atuação em rede, esses grupos vêm realizando ações históricas durante os Congressos Nacionais de Jornalistas organizados pela FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas, com aprovação de teses e cobrando a concretização das deliberações.
No encontro nacional da categoria em João Pessoa (PB), em 2004, o Núcleo de Jornalistas AfroBrasileiros do Rio Grande do Sul, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo e a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Rio de Janeiro aprovaram a primeira tese intitulada “Visibilidade às Questões Étnicas nos Meios de Comunicação e no Mercado de Trabalho”. O documento aprovado no Congresso relembrou que o racismo é um dos eixos básicos das violações dos direitos humanos e defendeu 10 proposições.


Destacam-se algumas propostas do documento:

1) Que sejam reconhecidas pelo conjunto da categoria as ações contra todo e qualquer tipo de discriminação e em defesa da igualdade étnica desenvolvidas pelo Núcleo de Comunicadores Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul no Sindijor-RS, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do SJPMRJ e a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do SJSP;

2) Que o Sindijor/RS, o SJSP e do SJPMRJ enquanto entidades máximas de representação dos/as jornalistas profissionais dos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo e do município do Rio de Janeiro tomem iniciativas para sensibilizar os/as jornalistas, tanto nas empresas de comunicação quanto nas faculdades de jornalismo, sobre as questões específicas dos/as afrobrasileiros/as e outros segmentos discriminados da população brasileira;

3) Realização de censo do jornalismo brasileiro – em parceria com universidades – com diversos recortes – gênero, racial, socioeconômico, mobilidade social, inatividade etc. – que além de abrir campo para pesquisas diversificadas propiciará um diagnóstico objetivo da categoria;

4) Que o 31º Congresso Nacional de Jornalistas recomende a todos os Sindicatos Estaduais filiados à FENAJ a inclusão da autodeclaração etnicorracial nas fichas sindicais, medida que deve ser precedida por uma campanha de esclarecimento junto à categoria.

Em 2006, o Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros, com o apoio político das demais Cojiras, defendeu a tese “(In) Formação em Relação Racial para jornalistas e acadêmicos de Comunicação”, no Congresso da Fenaj em Ouro Preto, e conclamou a categoria para a urgência política do problema da formação de jornalistas e acadêmicos em relações raciais e para a construção de um imperativo ético capaz de fomentar um novo modelo de imprensa.


Dentre as proposições aprovadas, destacam-se:


1) A plenária do 32º Congresso Estadual de Jornalistas aprovou os

questionamentos básicos sobre a temática específica dos/as afro-brasileiros/as e de outros segmentos discriminados da população brasileira para termos profissionais e acadêmicos melhor preparados para intervir nos espaços sociais de discussão e na base das redações das empresas de comunicação;

2) O 32º Congresso Estadual de Jornalistas recomenda o cumprimento e implementações pela Fenaj das resoluções aprovadas no Congresso da Paraíba,

2004, relativas às políticas de combate ao racismo e de promoção da igualdade;

3) Criação e implementação de cursos/oficinas de (In) formação, capacitação em todos os Sindicatos Estaduais filiados à Fenaj, desenvolvido em parceria com entidades governamentais e da sociedade civil aberto à categoria e acadêmicos das Faculdades de Comunicação com o intuito de melhorar a qualidade de cobertura jornalística dos temas relacionados.

Em 2008, em São Paulo, as Cojiras apresentaram a tese “Propostas para a luta pela igualdade racial”, durante o 33º Congresso Nacional da Fenaj. Na tese, entre outros itens, retomaram a proposta de realização do censo nacional racial na categoria.

O 33º Congresso Nacional de Jornalistas, em decisão histórica, aprovou a criação da Comissão Nacional pela Igualdade Racial, respaldada na Carta de São Paulo, e selou um compromisso pela superação de todas as formas de assédio e discriminação no ambiente de trabalho e social. Será, contudo, somente em 2010, como veremos adiante, que a Comissão Nacional pela Igualdade Racial será formalizada junto à instituição.

Diálogos e parcerias

Foi, em 2009, que surgiu a primeira aliança entre a ONU Mulheres (antes UNIFEM) e esse movimento de jornalistas comprometidos com o combate ao racismo. À convite do Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros – pioneiro nesta iniciativa –, a ONU Mulheres contribuiu para elaboração do painel sobre a Agenda do Programa de Incorporação das Dimensões de Gênero, Raça e Etnia nos Programas de Combate à Pobreza da Bolívia, Brasil, Guatemala e Paraguai para incentivar a mobilização de afrodescendentes para a autodeclaração na rodada dos censos de 2010-2012. O tema foi ainda foco de mais outros seminários realizados pelas Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial de Alagoas (Cojira-AL) e do Rio de Janeiro (Cojira-Rio).


1ª Confecom


Também em 2009 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em Brasília. Além da participação ativa dos jornalistas afrodescendentes, a Confecom reuniu centenas de ativistas do movimento pela democratização da comunicação de todo o país, representantes dos setores privado e de órgãos públicos. Dividida em três eixos temáticos (Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição e Cidadania, Direitos e Deveres), os grupos foram subdivididos em 15 Grupos de Trabalhos (GTs). Do eixo 3, destacam-se:


1) o GT 14, cujo tema “direito à comunicação e inclusão social”, entre outros assuntos, tratou da criação de uma política de enfrentamento do racismo; e
2) o GT 15, cuja temática foi o respeito e promoção da diversidade cultural, religiosa, etnicorracial, de gênero e orientação sexual.


Cooperação FENAJ e ONU Mulheres
Em 2010, o Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul fez um novo convite a ONU Mulheres para se integrar ao 34º Congresso Nacional de Jornalista, organizado pela FENAJ, e que, naquele ano, ocorreria em Porto Alegre.
Para executar a tarefa, a ONU Mulheres acionou as demais agências da ONU e parceiros do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia para execução de ações conjuntas. Destas, participaram presencialmente das ações no Congresso Nacional de Jornalistas: o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

Na ocasião, foram realizadas Oficinas e Espaços de Articulação de Gênero, Raça e Etnia, durante os três dias do Congresso, com foco:

1) nas relações de gênero, raça e etnia na comunicação,

2) na importância do jornalismo para a equidade de gênero, raça e etnia,

3) gênero no noticiário,

4) imprensa e combate ao racismo,

5) cobertura plural: caminhos possíveis e

6) apresentação de casos de comunicação de agências da ONU.

A FENAJ, por sua vez, referendou a criação da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Etnicorracial (Conajira) proposta pelas Cojiras e pelo Núcleo durante a realização do 34º Congresso Nacional de Jornalistas.
A parceria entre a ONU Mulheres e a Fenaj inaugurou uma nova etapa na luta pela inserção do/a negro/a na mídia: de reconhecimento da causa negra na instância sindical e de parcerias com organismos internacionais e de renomada expertise na temática gênero, raça e etnia.

Durante o 34º Congresso Nacional de Jornalistas, o Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul, com o apoio das demais Cojiras, defendeu a tese “A Mídia Contribuindo para uma Nação Igualitária e o Exercício da Desconstrução do Racismo nos Meios de Comunicação e no Meio Sindical”, onde instou os membros da Fenaj a repensar o jornalismo como uma prática social atuante no combate ao racismo na mídia.

De acordo com a tese, “os/as jornalistas – negros/as e não negros/as – tem um papel a cumprir: o de serem promotores da igualdade racial no cotidiano das suas redações, como formadores de opinião”. A pedido da Cojira-Rio, documento destacou, entre outras deliberações ser “fundamental garantir o foco na equidade de gênero com recorte racial em todas as ações e atividades relacionadas à promoção da igualdade racial nas relações de trabalho e na produção de conteúdo jornalístico”.

Ainda em 2010, a ONU Mulheres propôs à FENAJ a celebração do Memorando de Entendimento, assinado durante o congresso em Porto Alegre e cuja primeira ação – o curso de gênero, raça e etnia para jornalistas – é deflagrada a partir deste Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas.

Fazem parte ainda dos termos de cooperação entre FENAJ e ONU Mulheres:

1) apoio da ONU Mulheres à realização de ações da FENAJ para o enfrentamento do racismo, sexismo e etnocentrismo,

2) incentivo à criação de instâncias organizativas de gênero e raça nos sindicatos de jornalistas com a finalidade de combater o racismo, o sexismo e o etnocentrismo e de promoção da igualdade, realização do censo do jornalismo brasileiro,

3) adoção da autodeclaração etnicorracial nas fichas sindicais,

4) apoio às políticas focalistas para empresas jornalísticas,

5) produção de indicadores referentes à cobertura dos temas gênero, raça e etnia na imprensa,

6) produção de conhecimento e de materiais para subsidiar o debate sobre o

jornalismo e relações etnicorraciais e de gênero,

7) demais iniciativas que versem pelo pleno cumprimento dos princípios dos

direitos humanos e marcos internacionais referentes ao gênero, raça e etnia no

Brasil e no mundo, estabelecidos por organismos nacionais e internacionais à luz da liberdade de imprensa.

Fonte: http://generoracaetniaparajornalistas.wordpress.com/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

2ª Edição do Projeto Carolineando - Olhares e Leituras de Carolina Maria de Jesus! Dia 26/08,19h CDC Tide Setubal - Zona Leste!


CAROLINEANDO – OLHARES E LEITURAS

Este projeto pretende aproximar o público, principalmente os jovens da vida e da obra de Carolina Maria de Jesus por meio da exposição fotográfica Carolinas de Diego Balbino que registrou catadoras de papelão pela Cidade de São Paulo, e ficará exposta dos dias 15 a 29 de agosto. E haverá no dia 26 (sexta-feira), das 19h às 22h, juntamente com o Sarau Cultural Autoria Jovem um bate-papo sobre a vida da escritora com as jornalistas Paola Prandini e Cinthia Gomes. Apresentação do sarau literário com Elizandra Souza e participação de Enezimo e Stefanie (MC’s) e Bebê do Góes (percussão) . Realização: Afroeducação. Atividade apoiada pelo VAI/2011.

Dias 15 a 28 (segunda a sábado), das 10h ás 19h. Carolinas – exposição fotográfica de Diego Balbino.

Dia 26 (sexta-feira), das 19h ás 22h. Sarau Cultural Autoria Jovem + Carolineando- Olhares e Leituras.

CDC Tide Setúbal – Rua Mário Dallari, 170. Jardim São Vicente. São Miguel Paulista, Zona Leste. Entrada franca. (11) 2297-5969



I Seminário Nacional de Jovens Feministas


I Seminário Nacional de Jovens Feministas

Programação


Dia 25/08/2011 (quinta-feira)
08h30 – Credenciamento

09h00 – Mesa de Abertura

Srta Roseane Arévalo – Jovens Feministas de São Paulo

Srta Carla Zulu – Associação Zulu Nation Brasil

Srta Atiely Santos – Associação Hip Hop Mulher

Sr. Dr. Marco Antônio Zito Alvarenga – Presidente do Conselho Estadual da Comunidade Negra de São Paulo

Srta Susana Martinez – ONU Mulheres

Lia Lopes – mediadora


10h00 – Painel: “Como surgiu e se organizou as jovens feministas no Brasil?”

Srta Fernanda Papa - Fundação Friedrich Ebert (FES)

Srta Daniele Costa – Conselho Nacional da Juventude

Srta Elizandra Souza – Ação Educativa

Srta Ana Clara Marques – Grupo Maças Podres

Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (a confirmar)*

Secretaria Nacional de Juventude (a confirmar)*

Roseane Arévalo – mediadora



13h00 – Almoço

14h00 – Oficina: “Dominando os meios de comunicação (TICs) para fortalecer nossa articulação”

Srta Bruna Provazi – oficineira


16h30 – Coffee Break

16h45 – Oficina: “Dominando os meios de comunicação (TICs) para fortalecer nossa articulação”

Srta Bruna Provazi – oficineira


18h30 – Encerramento do dia

20h00 – Jantar – Atividade Cultural




Dia 26/08/2011 (sexta-feira)


09h00 – Painel: “Experiências positivas na realização de projetos sociais de/com/para jovens”

Srta Atiely Santos – Associação Hip Hop Mulher

Srta Mafoane Odara – Ashoka

Srta Keli Cristina Souza – Instituto Paulista de Juventude (IPJ)

Srta Adriana Barbosa – Feira Preta

Lia Lopes – Mediadora



11h00 – Grupo de Trabalho: Estratégias de Desenvolvimento para as Jovens Feministas

Roseane Arévalo – Mediadora

Lia Lopes – Mediadora



13h00 – Almoço


14h00 – Apresentação dos resultados do Grupo de Trabalho

Roseane Arévalo – Mediadora

15h00 – Oficina: Dialogo Intergeracional – A diversidade dos feminismos

10 convidadas especiais ligadas ao movimento de mulheres, movimento negro, movimento LGBT, pessoas com deficiência, dentre outros segmentos sociais interessantes para a temática das mulheres jovens.

Lia Lopes – Mediadora

16h30 – Coffee Break


16h45 – Oficina: Dialogo Intergeracional – A diversidade dos feminismos

10 convidadas especiais ligadas ao movimento de mulheres, movimento negro, movimento LGBT, pessoas com deficiência, dentre outros segmentos sociais interessantes para a temática das mulheres jovens.

Lia Lopes – Mediadora


18h00 – Lançamento da Campanha: Pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos das Mulheres Jovens no Brasil

Srta Camila Galdino – Articulação Brasileira de Jovens Feministas

Srta Thais Gava – ONG Ecos


18h30 – Encerramento das atividades


19h00 – Jantar Especial com as Convidadas do Diálogo Intergeracional



Dia 27/08/2011 (sábado)


09h00 – Oficina: “Elaborando projetos: hora de colocar as idéias no papel”

Srta Atiely Santos – oficineira


13h00 – Almoço

14h00 – Alianças Políticas: Uma agenda de empoderamento, incidência e desenvolvimento das jovens feministas

Roseane Arévalo – Mediadora

Lia Lopes – Mediadora


16h30 – Coffee Break

17h00 – Avaliação e Conclusões Finais

Roseane Arévalo – Mediadora

Lia Lopes – Mediadora


18h30 – Encerramento do Seminário


20h00 – Jantar – Atividade Cultural (Peça de Teatro “Carne, Patriarcado e Capitalismo ”)


(a confirmar)*: palestrantes receberam convites e tem até terça-feira (dia 23 de agosto) para confirmarem presença.


Fonte: http://jovensfeministasdesp.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Festival Wapi Brasil - Dias 12,13 e 14 de agosto





“Eu africanizo São Paulo” tematiza o primeiro Festival Wapi Brasil


Evento da cultura afro-diaspórica começou no Quênia chega à capital paulista



Acontece nos dias 12,13 e 14 de agosto no CEU Inácio Monteiro, na Zona Leste de São Paulo, o Festival Wapi Brasil 2011, atividade realizada pela Soweto Organização Negra em parceria com os coletivos e as organizações ligadas a Cultura Hip Hop.

Por meio de uma campanha publicitária o tema “Eu africanizo São Paulo” ganhou repercussão na internet com mais de 100 pessoas fotografadas entre elas: artistas, pesquisadores, mulheres, homens, jovens, crianças, negros e não-negros.

Idealizada pelo rapper Panikinho que, ao participar em 2007 do Fórum Social Mundial em Nairobi, fez contato com os organizadores do WAPI, sigla em inglês de Words and Pictures, ou seja, palavras e imagens. Em parceria com a produtora, Janaína Machado deu inicio a concepção desse projeto. Evento multilinguagem de afirmação da cultura afro-diaspórica que começou em Nairobi, no Quênia, se espalhou pela África Subsaariana, chegou a países da diáspora, como Estados Unidos e finalmente acontecerá no Brasil.

As apresentações estão divididas por espaços: WAPI Diálogos e Seminários; WAPI Vibe – Discotecagem com a divulgação destinada a músicos ligados a diversidade de gêneros musicais afro-diaspóricos; WAPI Oficinas; WAPI- Pocket Shows – apresentações de diversas linguagens artísticas; WAPI Artes Visuais e verbais; WAPI-Market – Feira cultural; WAPI – Pictures - Intervenção artística fomenta a divulgação de artistas ligados as artes visuais, focando a Arte-Graffiti e WAPI Agência Jovem - parceria com Afroeducação visa criar uma agência de notícias para realizar a cobertura jornalística do Festival.

Dias 12 (sexta-feira), das 18h às 22h; 13 e 14 (sábado e domingo), das 9h às 20h. CEU Inácio Monteiro – Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n. Cohab Inácio Monteiro, Zona Leste. Entrada franca. (11)7459-6102/8526-1072/2203-4770/6315-6732. wapibrasil@hotmail.com. http://www.flickr.com/wapibrasil/show.

Programação Festival WAPI Brasil 2011 – Dias 12,13 e 14 de agosto




Dia 12 (sexta-feira)

Exposição “Eu Africanizo São Paulo” – Guma

Exposição “Noite dos Tambores” – Guma

Exposição de desenhos – Marcelo D´Salete

Exposição fotográfica “Carolinas” – Diego Balbino



19h - Abertura

Mesa 1 – Fala Institucional

Representantes das instituições realizadoras, promotoras e de apoio ao evento

19:20 - Vídeo demostração -WAPI Kenya



Mesa 2 – “Eu africanizo São Paulo”

Conferência - Tema: De que forma a arte negra contemporânea africaniza São Paulo



Mediação - Suelma Inês Branco de Deus (Soweto e Geress)



Convidados

- Jaqueline dos Santos

- Morfy Abayomi (FH2IP)

- Toni C (Nação Hip Hop Brasil)



Apresentação Artística

21h



21h 30

Coquetel



22h

Encerramento do primeiro dia





Dia 13 (sábado)



Intervenção Permanente de Graffiti

Curadoria: Crica e Thiago Consp



Opni

5 zonas graffiti

Edson Xis

Bonga





WAPI- Oficinas

Das 9h às 11h



Oficina Arte-Graffiti - Marquinhos Moluco

Oficina Tranças - Daniel Hilario

Oficina de Breaking - B Girl Formiga e Todyone



WAPI-CiNE

Das 10h às 18h



Filmes; curtas, documentários, desenho animado (temática negra) temática de hip-hop, juventude, africano



WAPI- Diálogos e Seminários

das 11h às 13h



Instituto AMMA convida - Diálogo - Juventude Negra sobre vivências de humilhação racial e recursos para elaboração/superação.

Facilitadora: Mafoane Odara





WAPI - Oficinas

Das 13h às 15h

OFICINAS:



Oficina de Boneca Makena com Lucia Makena

Horário: 10h00- 12h00

Local: Biblioteca

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Oficina de Breaking (Técnicas: Racha; Drops, Power move ) com B.Girl Formiga e Todyone

Horário: 12h- 13h30

Local: Sala de dança

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Oficina- Contação de História- Mitologia dos Orixás com Cris Moscou

Horário: 14h- 15h30

Local: Biblioteca

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Oficina de Dança de Matrizes Africanas: Paisagens contemporâneas para o corpo brasileiro e bate papo: Com Luciane Ramos Silva Luli, Abuhl Lins,Alysson Bruno e Maurício Alves

Horário: 15h às16h

Local: sala de dança





WAPI Vibe Djs (Espaço alternativo de Discotecagem)

Das 15h às 20h



15h- Dj Guilherme Santana

15h30 - Dj Pixote

16h - Dj Twobee

16h30 - Dj Honerê

17h - Dj Tati Laser

17:30h Intervencao de Beat Box

18h - DJ Erry G

18:30h - Dj Naves

19h - Dj Afro beat – Brech

19:30 - Dj Rogério



Intervenção circulante

Maracatu Urbanos - grupo de Maracatu



WAPI Pocket – TENDA

15h - Estilo Natural

15h20 - Di Mandê

15h40 – Jairo Periafricania

16h - Odisseia das Flores

16h 20- Grupo Elemental

16h 40 - Vinão Brasil



WAPI Shows - TEATRO

Das 15h às 17h



15h - Ronaldo Costa

15h30- Núcleo Artístico Tembuá

16h30- Ualdo

16h30 - Jimmy, Arcanjo Ras e Lei Di Daí





WAPI- Sarau (Intervenção Poética)

Das 17h às 18h



Sarau Griot’

- Roda de Samba e Roda de capoeira



WAPI Pocket - TENDA

Das 18h às 20h



18h - Rafro Ugodzilla

18h20 - Tocaias MC’s

18h40 - D’Quebrada

19h - Caos do Subúrbio

19h30 – Coletivo Audácia ( Raphao Alaafin - Rincon Sapiência e QI Auforria)



WAPI Shows - TEATRO

Das 18h às 20h



18h - Projeto Vocacional Dança

18h - Projeto Marginaliaria

19h - Banda Preto Soul

19h30- Maracatu Urbanos - grupo de Maracatu repete (13)08)



20h Encerramento do Dia 13





Dia 14 (domingo)



WAPI Oficinas

Das 9h às 11h



Oficina Turbante - Katiara

Oficina Tranças

Oficina Poesia - Akins Kinte



WAPI Cine

Das 10h às 18h



Filmes; curtas, documentários, desenho animado (temática negra) temática de hip-hop, juventude, africano



WAPI- Diálogos e Seminários

Das 11h às 13h



WAPI Convida - Diálogo – A (in) visibilidade da questão Racial do Sistema de Justiça diante da Criminalidade Juvenil



Facilitadora: Aline Matos com participação de Fernanda Ribeiro





WAPI Oficinas

Das 13h às 15h Oficinas



Oficina Dança de Rua - Ivan

Oficina de MC Tito

Oficina de Kuduro NUCHA DA POLO, LILL JORGE & DARIO (Angola)



WAPI Vibe Djs (Espaço Alternativo de discotecagem)

Das 15h às 20h



15h - Dj Bruno Prioste

16h - Dj Gustavo Heyek

17h - Dj Malcolm Santana

18h - DJ Vivian Markes

18h30 - Dj Derruba (Dub)

19h - Dj Bonne Dee

19h30- Dj Jay C



Apresentações artísticas



WAPI Pocket - TENDA

Das 15h às 17h



15h - Alquimistas

15h20- Ba Kibunta Convida Qilombagem

15h40 -MC De Lima & Coletivo Dub Sound

16h – Amanda Negrasim -

16h20- klau Jah

16h40- Gaspar Ilicito – Dugueto Shabaz – Kenya



WAPI Shows - TEATRO

Das 15h às 17h



15h -João Carllos – Rock Blues

15h30 - Negossocios - Samba Rock

16h - Roda de Samba Raiz - Grupo Timbo e T.Kaçula





WAPI Sarau - (Intervenção poética)

Das 17h às 18h



Jairo Pereira

Sarau Adhemar-Lids Jubileu

Elo da Corrente



WAPI Pocket TENDA

Das 18h às 20h



18h- Izalu

18h 20 - Correria

18h 40 – James Lino

19h - Ayo Shani

19h20 -Joyce (Angola)

19h40 - Karol Conka - DeDeus



TEATRO

18h - Gabu Dance

18h 30 - A 4 vozes

19h - Os Crespos

19h30 - Banda Aláfia



Roda de break dance



20h Encerramento do Evento


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Dias 12 (sexta-feira), das 18h às 22h; 13 e 14 (sábado e domingo), das 9h às 20h. CEU Inácio Monteiro – Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n. Cohab Inácio Monteiro, Zona Leste. Entrada franca. (11)7459-6102/8526-1072/2203-4770/6315-6732. wapibrasil@hotmail.com. http://www.flickr.com/wapibrasil/show.

Fonte:  http://festivalwapi.blogspot.c​om